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Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social

Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social | Deputado Estadual Bobo

Federações apontam problemas e indicam alternativas para fortalecer o esporte

Mais uma vez abrindo espaço para o esporte amador, a Comissão de Desporto, Paradesporto e lazer realizou, nesta quarta (6), uma audiência pública para debater a situação estrutural e financeira das federações esportivas. Na Sala Luis Cabral, dirigentes de 19 entidades expuseram as dificuldades que enfrentam para realizar as atividades no estado e apresentaram alternativas para o fortalecimento do segmento.

 

O presidente da comissão, deputado Bobô (PCdoB), destacou que poucas federações possuem sede própria ou alugada. “Muitos dirigentes chegam a afirmar que carregam sua entidade no carro. A Assembleia Legislativa tem papel importante para ajudar a mudar essa situação. Solicitamos estudos por parte da Secretaria de Administração (Saeb) para ver uma alternativa de espaço para abrigar as entidades. Com apoio, elas podem fazer ainda muito mais pelo esporte”, afirmou.

 

Bobô disse ainda que conversou com o ministro do Esporte, George Hilton, sobre a possibilidade de  um centro olímpico na Bahia. “O ministro afirmou que três grandes equipamentos foram disponibilizados para Salvador, mas que não foram viabilizados por falta de definição de locais”, informou.

 

A deputada Neusa Cadore (PT) ressaltou que conheceu essa realidade quando foi prefeita de Pintadas. “Quem ama o esporte merece estar nesta Casa para trazer suas reivindicações. É importante que os movimentos ocupem esse espaço”, disse.

 

O deputado Antônio Henrique (PP) reafirmou o compromisso da comissão em ajudar as federações a vencerem as dificuldades atuando junto ao governo estadual. Para o deputado Vando (PSC), o governo deve investir mais no esporte, “importante instrumento de inclusão social”.

 

Para o deputado Roberto Carlos (PDT), quem faz esporte amador é abnegado, retirando recursos do próprio bolso. “Sei que não fácil, mas é uma causa justa. Os governos ainda não perceberam a missão do esporte no combate à violência”, frisou, apontando a necessidade de se criar a Secretaria do Esporte.

 

FALTA APOIO

 

Medalha de ouro no Circuito Loterias Caixa, realizado no Rio de Janeiro pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, em 2014, a para-atleta Angelina Nascimento reclamou que participa de muitas competições sem apoio. “Com as federações sem estrutura e sem recursos financeiros, fica mais difícil representar a Bahia”, afirmou.

 

Representando a Federação Baiana de Karatê Shotokan, Marcos Menezes lembrou que as entidades já solicitaram a ajuda da Sudesb para encontra um espaço. “Temos uma sala, de aluguel. O Palácio dos Esportes abriga algumas federações, mas é um prédio antigo e pode ser tombado. Propusemos um local no Estádio de Pituaçu”, frisou.

 

Com 10 anos de atividade na Bahia, o rugby também levou suas contribuições. “A comissão pode ajudar muito o esporte amador. O rugby é o segundo esporte mais praticado no mundo. É educativo, disciplinador e democrático. O único time daqui, o Orixás, é campeão do Norte e Nordeste e só sobrevive graças ao apoio da Prefeitura de Camaçari. Precisamos de um espaço para desenvolver o esporte”, disse o presidente da Federação Baiana de Rugby, Edion Silva. 

 

Para Sérgio Oliveira, da Federação Baiana de Remo, o segmento luta por um centro náutico, novos barcos, um departamento de paradesporto e um centro médico. “Tem um lugar abandonado na Praia da Preguiça, que pode abrigar o remo da Bahia. É muito importante, pois alguns atletas estão disputando vaga para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016”, lembrou.

 

O presidente da Federação Baiana de Tênis de Mesa, Paulo Carneiro, defendeu o aumento orçamentário dos governos federal e estadual para o esporte. “Se tivermos apoio e estrutura, poderemos potencializar ainda mais as atividades”, pontuou.

 

De acordo com o presidente da União das Federações Esportivas da Bahia, José Sandes, cidades menores que Salvador estão investindo mais no esporte. “Enviamos um documento com nossas reivindicações ao governador Rui Costa. Precisamos urgentemente de um centro olímpico”, defendeu. 

 

O presidente da Federação de Karatê Semicontato, Catarino Oliveira, um local único para abrigar todas as federações fortalecerá o esporte como um todo na Bahia. 

 

Antes de falar sobre a pauta, a presidente da Federação de Automobilismo da Bahia, Selma Morais, lamentou a perda da prova da Sock Car Brasil em Salvador.  “Essa falta de visão causou um grave prejuízo ao automobilismo e à economia baiana. Graças à Prefeitura de São Francisco do Conde, conseguimos um espaço para organizar e desenvolver competições. Pode-se pensar no centro olímpico, lá”, frisou, destacando o apoio que as entidades têm recebido da Sudesb.


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