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Alice afirma que objeto da CPI dos Crimes Cibernéticos está sob risco

Durante audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos, realizada no dia 20, com a presença do coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes, a deputada Alice Portugal mostrou sua preocupação com o rumo dos debates no Colegiado. Para a deputada, o objeto da CPI está sob risco. 

 

“Parece que estamos trabalhando em um processo de formação política, mas esse não é o foco da CPI. O Colegiado precisa investigar crimes cibernéticos, precisa mergulhar no universo das redes”, disse Alice. Ela rebateu aos ataques do deputado Jair Bolsonaro que, durante a audiência, chamou Jean Wyllys de deputado “rabo preso” e falou que os partidos de esquerda no Brasil, como o PCdoB, não têm nenhum compromisso com a liberdade. “Eu não tenho medo dos viúvos da ditadura. Não tenho medo daqueles que se frustraram quando o Brasil voltou a votar, porque apesar de vocês o Brasil vive outro dia”, disse Alice.  

 

Além disso, ela cobrou um posicionamento da presidência da CPI com relação ao ato do deputado Laerte Bessa (PR-DF), que, durante o debate, jogou um copo de água na cara de um participante que o acusou de defender Eduardo Cunha. “Hoje é um copo de água; amanhã vai ser um tiro?”, criticou a deputada. 

 

O deputado Odorico Monteiro (PT-CE) disse, no evento, que o Movimento Brasil Livre (MBL) é uma iniciativa golpista, centrada no ódio. “Vocês produzem o tempo inteiro uma tensão para desconstruir o processo democrático”, declarou o parlamentar. “Vocês estão na contramão dos valores da história”, completou. O coordenador do MBL questionou o deputado se o PT foi golpista no impeachment de Fernando Collor e quando defendeu o afastamento de Fernando Henrique Cardoso. “Não somos golpistas, golpismo é quem está envolvido em corrupção”, afirmou o coordenador. 

 

Autor do requerimento da audiência, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), criticou vídeo postado pelo MBL que dizia que “os negros estão roubando as vagas das universidades federais” e questionou o coordenador se ele concordava com tal afirmação. Nunes disse que não apoia tal manifestação, mas se mantém contrário às cotas. “A cor de pele não faz o mérito para ninguém.” Ele criticou a partidarização da CPI e disse que o MBL não pode ser vítima dessa disputa ideológica.

Fonte: www.aliceportugal.org.br

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