Deputado Bobô critica farra dos aumentos de combustíveis
“Sem pulso por parte do governo, vemos absurdos que prejudicam a nossa economia e a vida da população. A gente sabe que aumento de combustível puxa outros, como o frete do transporte de mercadorias, cesta básica e a tarifa do transporte público. Lamentável”. Assim, reagiu o deputado estadual Bobô (PCdoB) a mais um reajuste feito pela Petrobras.
Segundo ainda o parlamentar, quem tem pequenos negócios e usa algum derivado do petróleo para tocar sua atividade, como bar, restaurante e lanchonete também sofre. “O pior é que tudo é repassado para o consumidor. Um absurdo”, enfatiza.
Com a farra dos aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis é possível ver a diferença da condução econômica de um país pelo governo que se tem. Temer assumiu o governo em novembro de 2016, promovendo o desmonte das políticas sociais e do papel regulador do Estado.
116 REAJUSTES
Com o aumento nos preços da gasolina para as distribuidoras em 0,5% e do diesel em 0,6%, é a terceira correção no mês de fevereiro. Um levantamento do site UOL, publicado em 28 de dezembro, mostrou que a estatal ajustou o preço da gasolina 116 vezes, em menos de 6 meses: 61 para cima e 55 para baixo.
Assim, o preço do combustível acumulou alta de 29,54% até o final do ano passado. Desde de julho do ano passado que a Petrobras adota uma política de reajustes com mais frequência. Segundo a estatal, a ideia é repassar as variações do dólar e do petróleo no mercado internacional e, com isso, competir "de maneira mais ágil e eficiente". O engraçado é que quando a cotação internacional do petróleo caiu, a empresa não repassou a queda para o preço dos combustíveis.
“Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, inverteram a dinâmica implantada por Lula e Dilma, onde as políticas econômicas valorizavam o mercado interno e as classes populares, que mais consomem e movimentam a economia”, lembra Bobô.
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