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Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social

Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social | Deputado Estadual Bobo

Para Bobô, políticas públicas podem reduzir desigualdade

Dados da ONG britânica Oxfam revelam que, no ano passado, 2.153 bilionários no mundo concentraram mais dinheiro do que 60% da população do planeta. O relatório está sendo publicado nesta segunda (20), durante o início do Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos, na Suíça. O documento destaca a concentração da riqueza nas mãos de poucos e, com isso, o aumento absurdo da desigualdade, que atinge prioritariamente as mulheres. 

 

Os números baseados em dados da revista Forbes, e do banco Crédit Suisse, mostram que esses bilionários têm mais dinheiro do que as 4,6 bilhões de pessoas mais pobres do planeta. A fortuna do 1% mais rico do mundo é o dobro da riqueza acumulada dos 6,9 bilhões de pessoas menos ricas (92% da população).

 

Segundo a Oxfam, “42% das mulheres no mundo não conseguem ter um trabalho remunerado devido à carga grande demais de trabalho com cuidados nos âmbitos privado ou familiar. Isso perpetua as desigualdades econômica e de gênero”. A entidade estima em US$ 10,8 trilhões, a acada ano, o valor monetário do trabalho de cuidados não remunerado das mulheres com mais de 15 anos. 

 

POLÍTICAS PÚBLICAS

 

Deputado estadual pelo PCdoB, Bobô entende que essa é a lógica perversa da economia de mercado. “É lamentável ver que, sempre na crise, alguns poucos segmentos da sociedade seguem enriquecendo enquanto a grande maioria da população empobrece. É por isso que o meu partido tem defendido a tese do desenvolvimento econômico com a valorização do trabalho, observando ainda as questões de gênero e de raça. Infelizmente, as mulheres e as pessoas negras são as mais afetadas”, lembra.

 

De acordo com o parlamentar, reverter as desigualdades só será possível com o Estado (prefeituras, governos estaduais e governo federal) implementando políticas públicas fortes em todas áreas, para promover crescimento econômico e gerar emprego e renda. 

 

“É importante enfrentar o rascismo e a discriminação contra as mulheres, fatores estruturantes da desiguldade no Brasil; implantar um sistema tributário justo (paga mais quem ganha mais); incentivar o trabalho decente (com mais direitos e melhores salários); fazer reforma agrária e fortalecer a agricultra familiar; mais investimentos em saúde e educação, além de combater a corrupção em todas os setores”, defende.

 

TRISTE BRASIL

 

Também é da Oxfam, no Brasil, o documento sobre a desigualdade no Brasil. Publicado em 2017, com dados da revista Forbes, mostra que os seis brasileiros mais ricos concentram a mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais pobre. 

 

Juntos, eles possuem uma fortuna acumulada de 88,8 bilhões de dólares, cerca de 277 bilhões de reais. São eles: Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim). 

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