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Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social

Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social | Deputado Estadual Bobo

Walter Sorrentino analisa política nacional durante evento em Salvador

Às vésperas da 10ª Conferência Nacional do PCdoB, que ocorre neste final de semana, em São Paulo, o secretário Nacional de Organização, Walter Sorrentino, durante evento do Comitê Municipal de Salvador, nesta quarta-feira (27/05), falou os principais pontos da proposta de resolução, que será debatida no evento pelos delegados de todo o país. Para ele, o momento político-econômico que o Brasil vive teve grande impacto na vida dos trabalhadores, na vida do governo, na da esquerda e, consequentemente, na do PCdoB.

 

E destacou três pontos na discussão: medidas econômicas nos últimos 12 anos, cercadas de erros e acertos; mudança drástica na correlação de forças e a instalação da crise política. Segundo Walter, o pano de fundo de tudo isso é que o país parou de crescer economicamente nos últimos dois anos. Isso por que não teve força para enfrentar a crise, a pior do sistema capitalista em 90 anos e que já está na terceira fase.

 

A presidenta Dilma, quando eleita, prometeu que a crise não iria afetar trabalho, emprego e renda dos brasileiros. E conseguiu cumprir. Mas, outros setores foram atingidos. Por isso, a necessidade do ajuste fiscal, que é apenas um momento de transição, para poder implantar outras medidas que permitam que o país retome o crescimento.

 

“O ajuste fiscal é uma medida amarga, e que agora se transformou em uma batalha política, somente para tentar acabar com o governo, com este projeto de desenvolvimento iniciado há 12 anos e rendeu quatro vitórias consecutivas da esquerda na presidência da República”, explica Sorrentino.
Para ele, ao invés de criticar o PT e ajudar a aumentar a frente contra, é momento de explicar para os brasileiros que o ajuste é um momento de transição e tem o objetivo de permitir uma nova alavancada econômica, mesmo sob forte ataque da direita. Mas, Walter ressalta que é necessário também apresentar novas proposições para o enfrentamento. “Temos que ser uma esquerda estratégica, com responsabilidade perante o povo, e que tenha garra para enfrentar a mudança na correlação de forças”, disse, referindo-se ao novo cenário do Congresso Nacional após as últimas eleições.

 

Em sua análise, o Brasil vive um vazio político de alternativas e de lideranças que deem andamento a elas. Por isso, a oposição montou uma frente ampla – formada também pela grande mídia, o Judiciário, máquinas do governo e movimento nas ruas – e entrou com toda força para acabar com Lula, que é uma grande representação, e consequentemente acabar com o PT, e Dilma, por tabela, para levar a melhor em 2018.

 

Diante disso, é preciso reforçar a frente de esquerda para rebater, reforçando as bandeiras de luta: defesa da Petrobras, da engenharia nacional e da democracia; contra o golpismo; retomada do crescimento econômico. “O governo não está sendo atacado pelos erros, mas pelas virtudes e conquistas. Então, precisamos reagir. Se deixarmos ele acabarem com a gente agora, só vamos ter conseguir voltar a protagonizar no cenário político nacional daqui a três décadas”, alertou Sorrentino, concluindo a sua colaboração.

 

Fonte: PCdoB Bahia

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