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Esporte, trabalho, desenvolvimento e inclusão social | Deputado Estadual Bobo

Movimento critica Prefeitura de Salvador e Bobô mostra ações do estado na saúde

A luta por melhorias no atendimento à saúde e por encostas em vários bairros da capital baiana levou integrantes do Movimento Comunidades de Salvador à Assembleia Legislativa da Bahia, na manhã desta terça-feira, 13. 

 

Um dos líderes da organização, Afonso Celso conversou com o deputado estadual Bobô (PCdoB) e falou do descaso do prefeito ACM Neto (DEM). “Representamos diversos bairros com falta de encostas e péssimas condições de atendimento nos postos de saúde e UPAs sob responsabilidade da Prefeitura. Além disso, há problemas com a limpeza urbana e escolas fechadas. Sobre as encostas, o município alega que não tem recursos e joga o problema para a Conder”, denunciou.

 

Outra liderança do movimento, Agnaldo Santos disse que tem UPAs sem pediatra e que só atende pessoas enquadradas na cor vermelha, que significa caso gravíssimo com risco de morte. “Isto faz a população sair do Subúrbio, por exemplo, para buscar atendimento em outros bairros, além de sobrecarregar hospitais como Irmã Dulce e o do Subúrbio.

 

SITUAÇÃO PREOCUPANTE

 

Para o deputado Bobô, a situação da saúde no município é preocupante. “Estudo do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da ONG Contas Abertas, mostra que Salvador é a capital que menos gasta, proporcionalmente, com a saúde pública. Em 2014 foram investidos apenas R$ 215,96 para cada habitante (R$ 0,59 por dia, número seis vezes menos do que a média nacional, de R$ 3,89). É a penúltima capital no ranking de cobertura de Saúde da Família, com apenas 29,91%, segundo o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde”, revela.

 

ESTADO FAZ SUA PARTE

 

Ainda de acordo com o parlamentar, “o Estado tem feito a sua parte, inclusive assumindo responsabilidades da Prefeitura sem receber recurso federal para manutenção dos postos de saúde. O Município recebe, mas só atende 1/3 da população”. Na Assembleia, Bobô apresentou dados do documento “Saúde em Números”, elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), mostrando um raio X do setor no estado e na capital.

 

SAÚDE EM SALVADOR

 

• 132 Unidades Básicas de Saúde – UBS;

•  10 Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF (19,4% de cobertura das ESF atuais);

• 232 Equipes de Saúde da Família (29,52% de cobertura, a segunda pior entre capitais); 

• 1.289 Agentes Comunitários de Saúde (32,9% de cobertura da população);

• 109 Equipes de Saúde Bucal (13,74% de cobertura);

• 02 Equipes de Consultórios na Rua (não financiadas);

• 04 Academias da Saúde (em construção desde 2011);

• 01 Laboratório Regional de Prótese Dentária;

• 06 Centros de Especialidades Odontológicos – CEO.

 

INDICADORES RUINS

 

• 70% da população não têm uma equipe de saúde da família para atendê-la;

• 86% não tem uma equipe de saúde bucal para atendê-los;

• 43% das gestantes tiveram menos de 7 consultas de pré-natal, o mínimo recomendável;

• 829 crianças nasceram com sífilis congênita em 2016. A doença deve ser tratada durante o  pré-natal.      Aumento de 25% do total de casos, comparado com 2015;

• 15 a cada 1.000 crianças nascidas morrem com menos de um ano de vida (Dados de 2016);

• 180 pessoas são internadas por mês devido à falta de acompanhamento adequado na atenção básica.

 

AÇÕES DO GOVERNO - 2015/2017

 

Leitos

Governo abriu 630 leitos entre janeiro/2015 e janeiro/2017 na Bahia. Destes, 468 foram na capital:

 

• 161 no HGE 2;

• 136 no Hospital da Mulher;

•  78 no Hospital Roberto Santos;

•  20 no Hospital Carvalho Luz;

•  17 no Hospital Ernesto Simões Filho;

•  15 no Maternidade Tsylla Balbino;

•  11 no Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba);

•  10 na UTI no Hospital Santo Antônio/Irmã Dulce; 

•  10 no Hospital Martagão Gesteira | UTI Neonatal Cirúrgica;

•  10 no Hospital Martagão Gesteira | UTI Pediátrica.

 

Obras

Governo aplicou R$ 135,6 milhões em reforma, ampliação e construção de unidades:

 

• HGE 2 - R$ 65 milhões;

• Hospital da Mulher - R$ 33,5 milhões;

• Hospital Roberto Santos - R$ 8,427 milhões;

• Hospital Ernesto Simões Filho - R$ 7,3 milhões;

• Hospital Eládio Lasserre - R$ 915 mil;

• Hospital Couto Mais - R$ 810 mil;

• Emergência de Pirajá - R$ 380 mil;

• Maternidade João Batista Caribé - R$ 127,2 mil.

 

Investimentos

R$ 256,7 milhões até 2018:

 

• Hospital Metropolitano (em Lauro de Freitas);

• Policlínicas (duas unidades);

• Unidades Básicas de Saúde – Tipo 3 (quatro unidades);

• Unidades Básicas de Saúde – Tipo 4 (duas unidades);

• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas – Tipo 3 (duas unidades);

• Reforma do Hospital Roberto Santos;

• Reforma da Maternidade João Batista Caribé.

 

Unidades de saúde do Estado na capital:

 

• 27 equipamentos de média e alta complexidade;

• Custeio mensal de R$ 127,2 milhões;

• Hospitais gerais - 6 unidades;

• Unidades de emergências - 4 unidades;

• Maternidades - 5 unidades;

• Hospitais especializados - 5 unidades;

• Hospitais psiquiátricos - 2 unidades;

• Centros de referência - 5 unidades;

• 3.118 leitos, sendo 303 UTIs.


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