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Governo ajuda, mas Prefeitura dificulta integração ônibus-metrô

Se deslocar com rapidez e conforto é o que milhões de pessoas desejam nas grandes cidades, especialmente quem depende do transporte público coletivo. Graças aos governos Wagner e Rui, Salvador está melhorando sua mobilidade urbana. Obras como a Via Expressa, metrô, complexo viário do Imbui e outros viadutos, fizeram nossa capital pular do 27o lugar para o 7o neste quesito.

 

A ação do governo ao colocar o metrô pra andar e, agora, garantir meia passagem para estudantes, forçou a Prefeitura a se mover também. Mas, tem algo essencial que  ela está “pisando na bola”: a integração das linhas de ônibus ao sistema metroviário.

 

Só estão integradas as linhas para Lapa e Pirajá, o que representa 45% do total de 600 linhas. Isto garante apenas o transporte de 4% de passageiros por mês. Além disso, não há integração do transporte complementar, com as vans e micro-ônibus. Quem mora em bairros como Pau da Lima e São Marcos, por exemplo, depende muito dessas conduções.

 

Vejamos outra situação: Quem mora na Liberdade e trabalha no Shopping Bela Vista, por exemplo, precisa ir até a estação Campo da Pólvora e esperar a única linha que leva ao local. Além disso, é possível ver a redução da frota de ônibus e a retirada das linhas do CAB.

 

GOVERNO AJUDA

 

Por conta desses equívocos do prefeito ACM Neto (DEM), o governador Rui Costa (PT) anunciou que fará uma licitação para implantar um sistema de transporte complementar para ligar estações do metrô a bairros próximos, num raio de até 5 quilômetros, como prevê o contrato. A população não pagará passagem e terá ônibus com ar-condicionado, câmeras de segurança e WIFI. 

 

O governo é contra a ideia do prefeito de aumentar o repasse da tarifa de integração de R$ 1,42 para R$ 1,80, por pressão das empresas de ônibus. Isso forçaria o aumento do bom subsídio que já é dado ao sistema metroviário. O estado reduziu o ICMS, justamente para estimular o município a ampliar o número de linhas ligadas ao metrô.




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