Bobô lamenta e critica fila de espera do Bolsa Família
Mais uma vez, a população pobre sofre ainda mais. São 1 milhão de pessoas na fila de espera do Bolsa Família. Tudo porque o governo Bolsonaro deixou sem o benefício uma a cada três cidades dentre os 200 municípios mais pobres do País, segundo matéria da Folha de S.Paulo desta segunda (10).
O programa é reconhecido internacionalmente e atende famílias com filhos de 0 a 17 anos e que vivem em situações de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. O benefício médio é de R$ 191.
"É lamentável essa situação. Enquanto o governo toma medidas que beneficiam os setores mais ricos, vemos ações que só pioram a vida dos que mais precisam. E em um quadro desolador: ano passado, a média de pessoas desempregadas no Brasil foi de 12,6 milhões, e a informalidade (trabalhadores sem carteira assinada) atingiu 41,1% da população, segundo o IBGE", lembra o deputado estadual Bobô (PCdoB).
Ainda de acordo com o parlamentar, é nesses momentos difíceis da economia que o papel do Estado é essencial. "É ai que os poderes públicos devem ampliar serviços e políticas para proteger os mais vulneráveis. No caso do Bolsa Família, o Nordeste e, especialmente, a Bahia são os mais atingidos. É aqui que ainda estão as cidades mais pobres do Brasil", enfatiza.
Segundo dados do próprio governo, o orçamento do programa caiu de R$ 32,5 bilhões, em 2019, para R$ 29,5 bilhões esse ano. O número de famílias atendidas reduziu de 14,3 milhões para 13,1 milhões no ano passado.
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